Custe o que custar
Ela não contou a ninguém, mas conversou com Deus, em secreto, sobre o ano de 2017. Pediu a Ele que a guiasse em direção ao lugar que ela mais quer chegar: ao céu. Ela se ajoelhou nos últimos minutos de 2016 e só parou de orar quando já estava em 2017. Para muitos, uma superstição, um amuleto ou um ritual, mas para ela, é a forma de deixar bem claro o jeito como quer passar os outros dias do ano: aos pés de Jesus.
Ela viveu dias incríveis no próprio ministério. Viu almas se rendendo, corações arrependidos e mentes transformadas, mas apesar de ter visto mais do que merecia, ela quer mais. Muito mais.
E se você soubesse pelo que ela está passando neste momento, você a chamaria de louca e diria que, em hipótese nenhuma, ela está apta para viver mais do Reino de Jesus. Mas a realidade é que ela sabe que a opinião dos outros pouco importa, que a lógica humana não interfere na de Deus e que enquanto houver vida haverá esperança.
É por isso que ela prefere lembrar dos dias em que disse a Ele que nada mais importa e que o resto tanto faz. Por que ela pode até chorar e sofrer com a destruição de tudo o que achou que seria pra sempre, mas é nos olhos Dele que ela encontrará forças para não perder o bem mais precioso que possui: a própria salvação. Ela não sabe quantos dias durará seu deserto. Não faz ideia de quantas noites precisará dormir na cova e nem se haverá companheiros na fornalha, mas ela tem uma certeza da qual nunca se separará: ela pertence ao Amado e o Amado pertence a Ela.
E quando duas pessoas se pertencem, fazem de tudo para ficar juntos até o fim.
Ela não quer saber se vai perder todos os aplausos, todas as patentes e todo o reconhecimento, ela só não quer perdê-lo. Assim como no primeiro minuto deste ano, que ela disse a Ele, com lágrimas nos olhos, o quanto o amava, ela vai dizer mais uma vez e outra vez, porque está consciente do que a ausência dele pode causar.
Ela quer, acima de tudo, tê-lo por inteiro. Custe o que custar.
Fiquem bem. A música abaixo é uma das minhas orações pra Jesus e espero que seja a sua também.
Com amor, Bia.
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